segunda-feira, 9 de julho de 2018

You need to push (more)

Fim de semana em casa. Dias cansativos e de pouco sono. Horas de viagem. Horas entre aeroportos e aviões. Atrasos. Esperas. Barulho. Muita gente. Mas vale sempre a pena. Muitas horas de cansaço em troca de prazeres. Pequenos luxos. Contacto físico. E como sabe bem depois de semanas desgastantes de trabalho. Após fins de semana em clausura sem ver a luz do dia e sem sentir a temperatura real. Lá fora o Mediterrâneo quente e azul. Sonos trocados. Expectativas defraudadas. Críticas injustas. Muito trabalho sem reconhecimento. Palavras desmotivadoras. Pressão. Reuniões semanais. Necessidade de resultados. Updates. Analogias de guerra. Hierarquias militares. General vs soldados. Touros e cornos. Chef vs descascadores de batatas. Ausência de palmadas nas costas. Tarefeiros. Executantes. Falta de espírito crítico. Faz isto, faz aquilo. E, finalmente, chegar a casa. Massagem. Mimo. Festas na cabeça. Vinhos bons. Comidas predilectas. Conforto. Baterias recarregadas. Amigos. Conversas. E o sobrinho mais velho que diz: “a avó tem um coração sensível. Ela perdoa-nos tudo. Não grita com ninguém. Eu peço-lhe para gritar com o pai e ela não tem coragem”. Como não adorar? E uma carteira com toda a vida lá dentro que se perde. Procuras infindáveis. Desespero. Perspectiva. Assunto arrumado. Nova etapa. E tudo começa de novo. Naturalmente. Outra vez. Riso

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