É um filme de Tony Kaye, cujo protagonista é
Adrien Brody (“The pianist”). Este filme tem como narrador o próprio
Adrien (Henry Barnes) no papel de um professor substituto numa escola
pública de NY, com todos os problemas sociais associados. Percebe-se desde o inicio que Henry evita a todo o custo alguma ligação emocional com as pessoas
que o rodeiam. No começo, as suas ligações emocionais resumem-se apenas ao avô
demente e às memórias que o atormentam. É um filme tocante, comovente,
profundo, muito bem filmado e cheio de pormenores. Num determinado momento do
filme dá-se a explosão do aparente controlo das diversas pessoas... Henry destrói uma sala de aula quando uma colega insinua comportamentos inapropriados quando
está apenas a tentar ajudar uma aluna... a psicóloga que não resiste à apatia,
à inércia e à falta de ambição de uma aluna pseudoiludida tem um ataque
psicótico... Num tempo em que os males do mundo são sempre destacados, é de uma
sensibilidade comovente o personagem de Adrien Brody que parece viver com toda
a infelicidade dele e do que os rodeiam às costas. “Todos temos o caos dentro
de nós”. No debate após o filme deu para perceber pela reacção dos muitos
espectadores que muitos eram professores e que a realidade retratada no filme era
semelhante ao que de facto existe nas escolas públicas americanas.
Adrien Broady na discussão após a projecção do filme @ 92Y Tribeca
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