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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Escrevo com um dia de atraso. Sempre o mar. Ontem foi o dia de Portugal. O dia da morte de Camões. Não o dia de um estadista, de um general, de um rei nem de um ditador. Em que outro país é assim? Que orgulho. Especialmente comemorado nos Açores. Aqui fica um dos poemas que mais gosto dele que foi para sempre imortalizado na voz da nossa Amália.

Com que voz chorarei meu triste fado,
que em tão dura paixão me sepultou.
Que mor não seja a dor que me deixou
o tempo, de meu bem desenganado.

Mas chorar não estima neste estado
aonde suspirar nunca aproveitou.
Triste quero viver, pois se mudou
em tristeza a alegria do passado.

Assim a vida passo descontente,
ao som nesta prisão do grilhão duro
que lastima ao pé que a sofre e sente.

De tanto mal, a causa é amor puro,
devido a quem de mim tenho ausente,
por quem a vida e bens dele aventuro.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Dia cinzento e frio, a fazer lembrar um dia de inverno, apesar de estarmos a dias do verão... Depois das obras de instalação do gás canalizado na semana passada, hoje foi o dia de terminar as arrumações e limpezas. Eis os despojos das obras!

Passei o dia em casa, vi esporadicamente as comemorações do dia de Portugal. Hoje e sempre, neste dia, tenho orgulho em ser portuguesa. Apesar da crise, do desânimo, do desemprego, do mau momento, Portugal tem como o seu dia, o dia de um poeta. O dia em que morreu Camões é o dia de Camões, dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas no dia todo. Isso não é fantástico? Ao contrário de muitos países, o dia de Portugal, não é o dia de um rei, de um descobridor, de um presidente, de um ditador, ou de um cantor... É o dia de um poeta! Dez de Junho. É fascinante.



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