Mostrar mensagens com a etiqueta Columbus Circle. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Columbus Circle. Mostrar todas as mensagens

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Regresso à Grande Maçã


Regressar a NYC ao fim de 7 meses foi como regressar a casa. Parece que nunca saí daqui. A fila interminável na Alfândega que demorou quase 3 horas, marcar o Super Shuttle e regressar a NYC, não como habitualmente pelo Lincoln Tunnel, mas pela ponte George Washington directamente a Washington Heights. Cheguei ao fim da tarde do dia dos namorados que aqui significa filas e filas e horas de espera em restaurantes, ramos e ramos de flores nos braços das pessoas, mais flores individuais, mais lojas com decorações alusivas ao dia, peluches e mais peluches, balões, muitos balões e muitas cores. Ainda vi a figura mítica de WH, a Dianinha Ross!!! Fomos jantar ao “Las Palmas” que é o restaurante mexicano mais peculiar e autêntico que conheço em Washington Heights. A entrada é uma mercearia mexicana e nas traseiras é um restaurante com 6 mesas. É frequentado principalmente por mexicanos e médicos, estudantes de medicina, grads e afins do Medical Center. A comida é autêntica, muito barata e farta. A senhora que serve à mesa só fala espanhol. Perguntou como sempre se queria picante. Resolvi arriscar o “poquito” que ela sugeriu! O picante era tanto para os meus standards que nem o arroz e o feijão (que não tinham picante) me salvaram. A garrafa de sidral desapareceu! Todo o meu tubo digestivo da boca ao estômago parecia fogo! Acabei no Rite Aid a comprar pastilhas para a acidez no estômago (A., como te compreendo!). Cheguei a casa e o F. mostrou-me todos os seus novos gadjets. Fiquei fascinada com o mini projector portátil. É a verdadeira sala de cinema em casa! Quando o meu corpo teimava que já era hora de acordar, estava a deitar-me, às 3. 



Como sou expert em jet lag, às 8 como castigo, estava acordada! Fui almoçar ao Whole Foods em Columbus Circle. Atravessei o Central Park até à FAO Schwartz. Nada de especial, não fosse o porteiro vestido de soldadinho de chumbo e o turístico piano do “Big” (cujo filme eu não me lembro de ter visto). Entrei na Trump Tower e fui ao Starbucks. Os meus gostos são algo duvidáveis mas achei a entrada e aqueles dourados todos no limite do pindérico. Mais tarde, a descer a 5th Avenue, para me aquecer, entrei na igreja de St Thomas pela primeira vez. Todos os bancos são almofadados a veludo e têm bíblias para cada pessoa e almofadas para ajoelhar. Se em Portugal os padres até têm que guardar as hóstias, imaginem almofadas e bíblias onde estariam... A seguir fui ao MoMA só para ver “O grito” do Edvard Munch que depois da desilusão da “Mona Lisa” no Louvre, foi uma agradável surpresa. A sala está escura e depois no meio lá está o quadro que parece desenhado a lápis de cera.






Como não podia deixar de ser, depois de 7 meses, perdi o treino do metro. Tinha que estar às 8 numa exposição e enganei-me a entrar... Já ia pra Brooklyn quando o meu objectivo era West Village.  Cheguei 20 mns atrasada à exposição da Liz Collins. Isto sim era NYC! Uma exposição muito pequena, para lá do esquisito, tínhamos que nos baixar para passar por entre as pessoas porque as peças de arte (t-shirts penduradas num enorme balão) impediam-nos a passagem.  Bebidas à borla, muita gente diferente, música, projectores, roupas excêntricas, penteados espectaculares, valeu a visita. Depois ainda fomos a uma loja de roupa em segunda mão mas não me perdi. Já a noite ia avançada fomos jantar a St Marks Place. Gente, muita gente, restaurante cheios e acabamos num “hole in the wall” a comer comida japonesa. Ainda fomos a um bar mas como o meu jet lag manda em mim voltamos a casa pouco depois da meia-noite.


quinta-feira, 8 de março de 2012

Madame Butterfly

Hoje fui ver a ópera "Madame Butterfly" ao The Metropolitan Opera no Lincoln Center. Esta foi a terceira que vi. Já tinha visto "La Traviatta" e "Tosca". Nunca morri de amores por ópera, pelo tempo que demoram, mas gosto da música. E hoje, achei a primeira parte do 2º acto a mais fantástica juntamente com o final que é catártico. Butterfly escolhe morrer com dignidade e honra do que viver envergonhada. O lugar onde fiquei tinha uma vista priveligiadíssima sobre a orquestra cujo maestro era o Placido Domingo. Adorei ver o entusiasmo com que ele dirigiu a orquestra. Foram três horas nada penosas e com lotação esgotada. Depois de um dia corrido e extremamente ocupado, em que quase já não acreditava que iria chegar a tempo, terminou da melhor forma! Ah, e a Primavera parece ter chegado a NY! Não experimentei a temperatura exterior no pico da temperatura (20ºC), mas pela noite agradável, imagino como teria sido bom o dia!

Columbus Circle

Columbus Circle

The Metropolitan Opera

The Metropolitan Opera

The Metropolitan Opera

 Placido Domingo

 Butterfly e Placido Domingo

 The Metropolitan Opera

facebook