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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Dia cinzento e frio, a fazer lembrar um dia de inverno, apesar de estarmos a dias do verão... Depois das obras de instalação do gás canalizado na semana passada, hoje foi o dia de terminar as arrumações e limpezas. Eis os despojos das obras!

Passei o dia em casa, vi esporadicamente as comemorações do dia de Portugal. Hoje e sempre, neste dia, tenho orgulho em ser portuguesa. Apesar da crise, do desânimo, do desemprego, do mau momento, Portugal tem como o seu dia, o dia de um poeta. O dia em que morreu Camões é o dia de Camões, dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas no dia todo. Isso não é fantástico? Ao contrário de muitos países, o dia de Portugal, não é o dia de um rei, de um descobridor, de um presidente, de um ditador, ou de um cantor... É o dia de um poeta! Dez de Junho. É fascinante.



sexta-feira, 15 de junho de 2012

Dia de Portugal em Newark

Nunca tinha estado em Newark a não ser no aeroporto ou de passagem. Sabia que havia uma enorme comunidade portuguesa. Como o dia de Portugal foi no domingo decidimos passar lá o dia com um objectivo principalmente gastronómico. Newark, pelo menos o que vi, nem parece uma cidade. Nunca vi diferenças tão contrastantes entre uma cidade e outra separadas por poucos kms. Há casos de diferenças visíveis como Lisboa vs Almada/Montijo/Alcochete ou Porto vs Gaia. Mas NYC vs Newark é gritante. Mal saímos da estação de comboios sentimos imediatamente o cheiro a sardinhas! Várias barracas, com diferentes nomes, música pimba aos berros, imensos portugueses de boné e t-shirts da selecção. A maioria usava calções e boné. Deve ser a adaptação aos novos tempos. Após uma rápida ronda pelas barracas decidimos pedir bifanas e sardinhas. Afinal já era hora de almoço e as saudades de comida portuguesa era mais do que muita. O destino final era o "Seabra´s Marisqueira". Até chegarmos lá passamos por uma rua onde quase tudo era português, desde TAP, BES, agências de viagem portuguesas, quiosques, cafés, pastelarias, supermercados e a maioria das pessoas com quem nos cruzávamos era portuguesa. Falavam num diferente dialecto que misturava português com inglês, mas a maioria até falava inglês entre eles. A sensação que tive é que este micro-mundo correspondia algures a um Portugal que só me lembro de ver nas aldeias. Um mundo fechado, parado no tempo, sem evoluções e que não corresponde de todo ao Portugal que somos agora. Contudo, a maioria destes emigrantes não se assemelha em nada ao Portugal moderno e muito menos parecem viver a poucos kms de uma das cidades mais fervilhantes e cosmopolitas do mundo. Quando chegamos ao restaurante, aí sim parecíamos ter chegado a Portugal. Parecia uma das muitas cervejarias/marisqueiras que existe em Portugal. Um grande balcão, aquários, azulejos na parede, garrafas de vinho, cozinha visível.... Eu fiquei fã deste restaurante. Melhor do que muitos restaurantes em Portugal. A mesa tinha toalha de pano, ao contrário da maioria dos restaurantes em NY. O pão nem tenho palavras para descreve-lo. Acho que nunca comi pão tão bom na minha vida. Quem vive nos Estados Unidos sabe da dificuldade que é encontrar pão razoável... Seguia-se a escolha da comida. Tanta variedade, coisas tão boas , que a dificuldade era mesmo escolher. Escusado será dizer que as minhas escolhas são (quase) sempre desastrosas. Quem é que se lembra de escolher leitão numa marisqueira?!. Podem atirar-se para o chão a rir!. Sim, escolhi leitão! E quando chegou à mesa, apenas pelo aspecto, percebi o erro (mais uma vez) acabara de cometer... Percebi imediatamente que o tal do leitão pelo tamanho já era adolescente para não dizer adulto... e não fora assado em brasas... Péssima escolha, nem consegui comer o que trouxe para casa. As outras escolhas foram mais acertadas. Açorda de marisco e carne de porco à alentejana. Como não sou grande fã desta última optei por nem provar. Mas a açorda de marisco estava divinal. Tudo era fresco. E polvilhada com imensos coentros. Ainda consegui comer uma mousse de chocolate caseira que também estava óptima. Depois ainda fomos aos supermercado Seabra. Este senhor deve ser o magnata lá do sítio. Tinha imensa coisa portuguesa e os produtos estavam cheios de neologismos: rosca de coconut, regueifa cinnamon....
Ao deixarmos Newark ainda tive tempo de ir a um quiosque compra a "Visão" que me custou $8!!! E ainda vimos este fenómeno do youtube pessoalmente....














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