terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Carta de uma desconhecida de Stefan Zweig

A peça começa com a protagonista (Sandra Barata Belo) sentada na primeira fila da plateia, vestida de preto. Simultâneamente, no palco, ainda de cortina fechada houve-se barulhos de bolas de papel atirados ao chão e a coreografia do sofrimento de um homem. Um pianista, vestido de azul, acompanha a peça. A protagonista, começa pelo fim, e diz que o filho morreu. A partir daí há uma analepse e é contada a história de um amor platónico entre uma menina de 13 anos e um homem mais velho e como isso se vai tornando numa obsessão. O que chama a atenção nesta peça, não é o texto, mas a interpretação dos actores, principalmente as duas cenas de sexo. Duas coreografias perfeitas. Violentas. Sincronizadas. Dança pura. Pas de deux. Interpretação. Tudo dito sem palavras. Perfeito. As diferenças significativas entre a primeira noite e quando ele não a reconhece e é (só) puro sexo mecanizado. E no fim de tudo, a morte.











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