domingo, 22 de abril de 2012

Tribeca Film Festival

Já tinha comprado o bilhete há bastante tempo para ver a conversa entre Michael Moore e Susan Sarandon. Ninguém adivinhava o tempinho maravilhoso de hoje...e de ontem... Já não me lembrava de ver chover assim em NYC. O caos, como podem imaginar, instalou-se. Filas de trânsito intermináveis, mais pessoas a pedir para os táxis pararem do que os táxis que circulavam...Como hoje é domingo levantei-me tarde mas tinha que ir ao lab antes de ir para o festival. O tempo que demorou para entrar e sair do metro (no total uns 2 minutos) foi o suficiente para os meus pés parecerem que estavam descalços, mas na verdade, estavam numa pocinha de água (que eram os meus ténis). Já saí de casa atrasada, demorei mais tempo no lab do que o que queria, saí atrasada do lab, corri para o Starbucks para comer qualquer coisa e para molhar-me mais um bocadinho... 

Como já passava das 2 e o festival começava às 3, e como eu estava quase do lado oposto da ilha, tenho a brilhante ideia (a de sempre) de ir de táxi. E como não aprendo, por mais repetições que aconteçam, lá fui eu perguntar aos "gipsys" quanto era até Tribeca... Percebi imediatamente que não fazia ideia do que eu estava a dizer, não sei se não entendi inglês (embora esta palavra seja a mesma em quase todas as línguas) ou se não sabia onde era (o que era ainda mais grave)... Mas como eu já estava por tudo, e a chuva não perdoava, agora não eram apenas os pés que pareciam descalços... Ainda me perguntou qual era a rua.... "Chambers" respondi eu. Ele começou a pensar, e eu debaixo de chuva, e lá responde: "30 dolars". E eu sem nem esperar um segundo entrei no carro. Ele disse-me que se não houvesse trânsito chegaríamos em 20 minutos. Que optimista que era o homem! Isso nem à noite!!! Mas para abreviar, o que supostamente demoraria 20 minutos transformou-se numa hora. Pela janela do carro via o dilúvio de NYC. Mas cheguei onde queria! A conversa entre a Susan Sarandon e o Michael Moore foi o que seria de esperar, interessante. Se alguém naquele auditório fosse republicano devia ter detestado. E o melhor guarda-se sempre para o fim, as perguntas do público. 









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