Estive “desaparecida” alguns dias, mergulhada em
preocupações de trabalho e em procurar respostas
para uma experiência não estar a resultar. Depois de vários dias e várias
noites, em que dormi poucas horas, e que o meu foco foi (quase só
este), tinha decidido que hoje era o dia da decisão final. Hoje ou seria o
começo da luta contra o tempo ou seria o dia que desistia do trabalho e
aproveitaria (apenas) a cidade e iria para Miami. Por volta das 6 a C. perguntou-me se queria ir
jantar. Eu disse logo que sim, fosse para comemorar ou para chorar. Passava
pouco das 7 quando a resposta para o meu imbróglio apareceu! Dias assim são
raros em ciência. E é sempre uma catarse de emoções, em que entendo as razões
de alguns sacrifícios valerem a pena. Cheguei 10 minutos atrasada ao encontro
com a C. em frente ao hospital. E gritei-lhe de longe (com a folha de
resultados na mão) que tinha sido por uma boa causa.
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