quinta-feira, 25 de agosto de 2016

MICHIZAKI

Doze de Julho de 2016

Aproveitámos para comemorar o regresso da C. e do F. ao mundo depois de terminarem a escrita e a entrega das teses de doutoramento. O pior, segundo a maioria diz, está feito. Para mim, o pior, que é a defesa pública, ainda está para chegar. Felizmente para eles, que discordam de mim, a defesa será peanuts. Como nós arranjamos qualquer desculpa para festejar, o que quer que seja, fomos ao Michizaki. Ao contrário da maioria dos restaurantes japoneses all you can eat que servem os clássicos sushi, sashimi, crepes, temaki, katsu... em alguns restaurantes encontra-se ramen (mas não em Braga). Os melhores que experimentei em Portugal são o Gosho e um que acho que já fechou em Lisboa que era na R. da Misericórdia: UMAI.

Este Michizaki é pequeno. Convém reservar mesa. Tem um balcão onde se vê os chefs a preparar os pratos. Tem uma decoração minimalista e bem conseguida. Tem umas cadeiras lindíssimas e alguns bonsai. Não parece um restaurante mas um bar. A ideia é de degustação. Tudo é servido em pequenas doses (3 ou 4 unidades). Tem um boa carta de bebidas. Eu escolhi uma sakerinha (uma espécie de caipirinha com sake com pouco ou quase nenhum açucar). Pelo menu percebemos que existem diferentes opções para o almoço e para o jantar, incluindo o almoço, as famosas bento box. O que nos despertou o interesse foi saber que havia Tokoyaki  (uns bolinhos com polvo que são servidos a escaldar). Foi o que mais comemos. Experimentamos diferentes tipos de sashimi. De ressaltar que a variedade de peixes era maior que a normal e que a qualidade era perfeitamente distinguível. Comemos ainda uma massa vegetariana e pickles japoneses (que estavam maravilhosos). Eu comi ainda uma sopa miso.

O serviço é rápido. A espera entre os pratos mesmo quando se pede para repetir é muito aceitável. O ambiente é agradável. O espaço tem bom gosto. Produtos de óptima qualidade. Vale muito a pena. Não é barato nem nada que se compare (para se ficar satisfeita e eu como pouco): + 30 €/pessoa. Não é para desanimar nem para demover a vontade de experimentar. O preço é alto, mas justo. Para a qualidade e a experiência é um must go.



Copyrights: Braga Cool e Michizaki.

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