No sábado à noite fui ao cinema ver "The girl with the dragon tatoo", já passava das 10, numa sala de cinema perto de Times Square a abarrotar, onde sobravam apenas as cadeiras junto ao ecrã. Duas horas e quarenta minutos de filme e desta vez não pude queixar-me que não conseguia ver bem as caras. Este filme foi adaptado pela segunda vez pelo David Fincher (Seven e Fight Club) sobre a primeira parte da trilogia do escritor sueco Stieg Larsson.
Mikael (Daniel Craig) é jornalista, casado e pai de uma filha. Um dia é procurado por um intermediário de Henrik Vanger (Christopher Plummer- o Capitão von Trapp da "Música no Coração) empresário que tem como objectivo principal saber o que aconteceu há 40 anos com a sobrinha: fuga, suicídio ou homicídio? Vanger acredita que alguém da família poderá estar relacionado com o desaparecimento da sobrinha, cujo corpo nunca foi encontrado. O empresário faz uma proposta irrecusável ao jornalista: dá-lhe acesso total à sua vida, documentação pessoal, empresa, dados familiares e excelente remuneração em troca de uma solução para o caso. A actriz principal, a tal das tatuagens e dos piercings, que dá o nome ao filme é Lisbeth Salander, assistente do jornalista. Completamente inadaptada socialmente, nunca olha as pessoas nos olhos e evita o contacto físico. Sem saber conviver com pessoas, viciada em solidão, computador, cigarros e coca-cola, ah, claro, tatuagens e piercings. Com uma inabilidade visível para manter conversa (apenas monocórdica). Percebe-se que tem um passado misterioso. Tem qualidades informáticas de fazer inveja ao Bill Gates e ao Steve Jobs e com uma memória prodigiosa. Conhecia a Rooney Mara apenas do papel do “Social Network”. Neste filme ela está irreconhecível. De uma palidez de meter medo à morte, anorética, cabelo pretíssimo, sobrancelhas descoloradas, carregada de piercings. Li algures que o escritor, Larsson, ter-se-á baseado no síndroma de Asperger para compor a personagem.
O filme é assustador, repleto de segredos ("as pessoas têm sempre segredos, é uma questão de os descobrir"), abusos de menores, violações, crimes macabros. O filme tem cenas pesadíssimas mas para isso eu já ia preparada. A verdade revelada é cruel . Este filme, baseado no livro de Larsson, passa-se na Suécia onde a educação é exemplar e gratuita, E que instituiu o prémio Nobel, é recordista em qualidade de vida, tem o Ikea, os Abba...mas onde as estatísticas revelam 4000 violações/ano num universo de 9 milhões de habitantes. Com 10 milhões, Portugal não ultrapassa as 500 por ano. Dá que pensar...
Mikael (Daniel Craig) é jornalista, casado e pai de uma filha. Um dia é procurado por um intermediário de Henrik Vanger (Christopher Plummer- o Capitão von Trapp da "Música no Coração) empresário que tem como objectivo principal saber o que aconteceu há 40 anos com a sobrinha: fuga, suicídio ou homicídio? Vanger acredita que alguém da família poderá estar relacionado com o desaparecimento da sobrinha, cujo corpo nunca foi encontrado. O empresário faz uma proposta irrecusável ao jornalista: dá-lhe acesso total à sua vida, documentação pessoal, empresa, dados familiares e excelente remuneração em troca de uma solução para o caso. A actriz principal, a tal das tatuagens e dos piercings, que dá o nome ao filme é Lisbeth Salander, assistente do jornalista. Completamente inadaptada socialmente, nunca olha as pessoas nos olhos e evita o contacto físico. Sem saber conviver com pessoas, viciada em solidão, computador, cigarros e coca-cola, ah, claro, tatuagens e piercings. Com uma inabilidade visível para manter conversa (apenas monocórdica). Percebe-se que tem um passado misterioso. Tem qualidades informáticas de fazer inveja ao Bill Gates e ao Steve Jobs e com uma memória prodigiosa. Conhecia a Rooney Mara apenas do papel do “Social Network”. Neste filme ela está irreconhecível. De uma palidez de meter medo à morte, anorética, cabelo pretíssimo, sobrancelhas descoloradas, carregada de piercings. Li algures que o escritor, Larsson, ter-se-á baseado no síndroma de Asperger para compor a personagem.
O filme é assustador, repleto de segredos ("as pessoas têm sempre segredos, é uma questão de os descobrir"), abusos de menores, violações, crimes macabros. O filme tem cenas pesadíssimas mas para isso eu já ia preparada. A verdade revelada é cruel . Este filme, baseado no livro de Larsson, passa-se na Suécia onde a educação é exemplar e gratuita, E que instituiu o prémio Nobel, é recordista em qualidade de vida, tem o Ikea, os Abba...mas onde as estatísticas revelam 4000 violações/ano num universo de 9 milhões de habitantes. Com 10 milhões, Portugal não ultrapassa as 500 por ano. Dá que pensar...
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