Ao contrário do Sócrates, que inventa memórias, eu conheci
pessoalmente o Eusébio na campanha eleitoral de 1995 em Braga. Na altura, tinha eu 16
anos, acabava o cavaquismo e eu aderia à juventude de um partido. Nos tempos
livres que nos sobravam fazíamos de tudo: arruadas, agitávamos bandeiras,
oferecíamos de tudo, íamos a jantares... E numa das tardes, o Eusébio esteve em
Braga a distribuir bolas e t-shirts autografadas. Nesse dia, fizemos um cordão
humano para proteger o Eusébio da multidão. E nesse dia deu para perceber a
simplicidade dele. Suava em bica mas queria agradar a todos. Que me lembre, não
mais tornei a estar pessoalmente com ele.
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