terça-feira, 24 de março de 2015

Ver crescer os sobrinhos

Há umas semanas os meus sobrinhos tiveram a emoção da vida deles, tendo em conta a tenra idade. Entraram em campo de mãos dadas com os jogadores do Porto e do Braga. O mais velho foi de mãos dadas com o guarda-redes do Braga (que eu não sabia quem era, e continuo a não saber) cujo nome é Mateus. O afilhado, segundo o meu irmão, entrou amuado porque na sorte calhou-lhe um jogador do Porto. E como o rapaz é do Benfica, a coisa não correu bem. Lá entrou de mãos dadas com o Hernani, que também não sei quem seja. Quando cheguei a casa, nessa noite,  já dormiam e só no dia seguinte contaram a aventura. O afilhado mal acordou veio enfiar-se na minha cama para contar os pormenores. Não me falou do amuo. E disse-me que o jogador que lhe deu a mão lhe perguntou o nome. A aventura para ele foi mesmo pisar a relva. O mais velho disse-me que a maior emoção tinha sido entrar no campo e ver uns meninos nus ( o que ele deve ter visto foram os membros da claque em tronco-nu) com umas bandeira gigantes e fogo vermelho. O que eu me ri com esta descrição. E ainda me disse que cantou o hino do Braga enquanto esperava no túnel de mão dada com o seu jogador.

No dia do pai achávamos todos que jantassem com o pai e connosco. Como os meus sobrinhos dependem da vontade da mãe deles, esta não autorizou que jantassem com o pai. Por essa razão, o meu irmão esteve apenas com eles pouco mais de uma hora. Eu, já tinha chegado a Braga, quando recebo um telefonema do meu irmão a dizer que o meu afilhado não parava de chorar porque queria estar comigo. Sem olhar nem para trás, fiz-me á estrada para estar com os meus sobrinhos não mais do que 30 minutos. Mas a alegria de os ver com o pai e os abraços apertados que me deram, salvaram-me o dia.


No sábado passado fomos a uma sessão de um género de yoga  que envolvia adultos e crianças. A ideia é que os miúdos imitassem os adultos ou os adultos imitassem os adultos. Os meus sobrinhos não gostaram do que eles apelidaram de ginástica. Mas eu achei que foi uma coisa divertida. Imitámos animais, fizemos túneis, relaxamos. O que o meu afilhado mais gostou foi das massagens e o mais velhos gostou de imitar o leão.

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