4 de Julho. Dia da independência dos Estados Unidos. O dia
estava lindo. Daqueles dias de sol não excessivamente quentes. Antes do jantar
bebemos um martini no Convento do Carmo.
Dia de clubbing. Há muito tempo tínhamos este jantar marcado. Muitas vezes
adiado. Destino: Lakkana. O primeiro
e único restaurante tailandês de Braga. Tentamos várias vezes jantar lá. Nunca
conseguimos uma reserva ao fim de semana porque à boa moda portuguesa
tentávamos marcar em cima da hora. Desta vez éramos duas. Arriscamos a nossa
sorte. O restaurante fica numa rua estreita que vai dar à Sé. Mesmo ao lado do Pedro Remy. As indicações e as opiniões
dos que tinham lá ido antes eram muito boas. Quando entramos foi-nos perguntado
se tínhamos reserva. Não. Mesmo assim indicaram-nos as escadas.Um balcão com um
bar à entrada do lado direito. A cozinha em frente. As escadas a seguir.
Ficamos no primeiro andar. Quem nos atende parece um velho conhecido.
Entrega-nos o menu. É-nos dado algum tempo. Volta e pergunta-nos se conhecemos
a comida tailandesa. Explica-nos os pratos. Aconselha-nos. Questiona-nos sobre
a nossa tolerância ao picante. Aconselha-nos o vinho que vai bem com a comida
que escolhemos. Eis as nossas escolhas: crepes vegetarianos de entrada, um
prato de camarão com leite de coco e que ´´e picante, e o incontornável pad thai. O vinho sugerido foi um rosé,
até aí desconhecido para nós, Beyra.
Uma escolha acertada. Os crepes de entrada com um molho doce estavam excelentes
na textura, frescura e combinação com o molho doce que os acompanhava. O prato
picante de camarão com leite de coco e acompanhado por arroz basmati foi o que me
ficou na memória e que até hoje me faz querer sempre repetir a experiência. O
que posso dizer? Era picante, sim. Tinha malaguetas cortadas em fatias finas.
Os camarões abundantes e grandes mergulhados naquele laranja. A experiência é
intensa. Dá vontade de repetir mas o picante obriga-nos a fazer uma pausa para
um cigarro. E voltar novamente. O pad
thai é melhor do que o que eu já havia provado. A comida é abundante. Duas
pessoas não conseguem acabar os pratos. Não conseguimos aventurar-nos pelas
sobremesas. Apesar de amigos nos terem aconselhado o arroz doce com manga.
Neste dia, não deu para mais. Demasiado cheias. Dois cafés, para finalizar.
Nota final: Restaurante altamente recomendado. Uma excelente
experiência cosmopolita numa cidade
tradicional como Braga.
O melhor: A simpatia dos donos do restaurante. A qualidade
da comida, verdadeiramente tailandesa, e cozinhada por uma nativa. Melhor seria
impossível. O preço absolutamente justo. A repetir, muitas vezes.
Copyright: Braga Cool |
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