quinta-feira, 17 de julho de 2014

Vange Leonel

Na segunda fui apanhada de surpresa pelo anúncio da morte da Vange Leonel. Desconhecidíssima em Portugal, era uma escritora e activista brasileira que seguia há muito. Não a conhecia para além do que escrevia. Sabia que tinha algo próximo dos 50 anos, embora não parecesse. Acompanhava-a também no twitter, apesar de há alguns dias não postar nada. Quando li que tinha morrido pensei em duas coisas: acidente ou suicídio. Simplesmente porque ainda há poucos dias a lera. Surpresa: morreu de cancro aos 51 anos. Há 20 dias descobrira um cancro nos ovários. Uma semana depois estava internada. Descobrira metastases. Segunda, apenas 20 dias depois de saber que estava muito doente, morreu. Há muitos anos que me pergunto qual a razão de quando as pessoas descobrem um cancro parece que encontram o rastilho de pólvora. Curta, como a vida. É o que dizem. A uma hora destas é nisto que penso: como a vida é fugaz. Como diz a música: “Sooner or later, they [we] all will be gone”.

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