Perdi o meu Blackberry com tudo o que tinha lá guardado.
Tantas coisas insubstituíveis. Só me resta a memória. Perdi uma caneta de prata
com a qual escrevia diariamente. Perdi quase uma dezena de livros que tanto
lutei por eles mas alguém julgou tratar-se de lixo.Uma
camisa que adorava. As chaves do carro,
duas vezes. Reencontrei-as.Como perder pode ser
difícil. Resta aceitar. Há alguma coisa que não se perca ou que não se possa
perder?
Felizmente, não perdi ninguém. É o melhor de tudo.
Um ano bom. Grande. Intenso. Longo. Mudanças. Um ciclo que
termina. Ensinamentos, tantos. Aprendizagem. Novos caminhos. Novos primas.
Buscas.
Passado. Presente. Futuro. Medo. Esperança. Conseguir perceber,
finalmente. Aceitar. Não sem dor. Mas espera-se, sem mágoa. Crescer é isto.
Ultrapassar.
Do que temos medo, afinal?
O que receamos que aconteça?
Será que o melhor (ainda) vem?
O que será, será.
“Existirmos, a que será que se destina?”
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