sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Domingo em Lisboa

Apesar do tempo atípico para Lisboa, que amanheceu nublada e com um imenso nevoeiro, que nem dava para ver o majestoso Tejo, continuava com aquela luminosidade que só esta cidade tem. Aqui estamos, eu, e Lisboa num reencontro, como se fosse a primeira vez. O que eu não gosto nesta cidade são dos taxistas. Quase sempre parecem mudos e com cara de poucos amigos, conduzem mal e têm carros péssimos. Parecem que estão habituados a corridas de carro. Não poucas vezes discutem com os outros condutores  Na sua maioria fazem sempre o trajecto mais comprido e gostam muito pouco de dar trocos. Foi o que aconteceu, mais uma vez, desta vez entre o Parque das Nações e o Campo Pequeno. Nestas alturas lembro-me tanto do meu querido C. que me salvou tantas vezes de perder o comboio, que me levou a mim e à C. a casa nas muitas noites em que não levávamos carro ou o deixávamos algures pela cidade. Ainda hoje quando não me pode ir buscar manda-me o melhor dos seus amigos e telefona-me a saber se já estou no comboio.

Encontrei-me com as queridas S. e R. na entrada do Campo Pequeno. Fomos almoçar demoradamente ao “Rubro”. Muito bom. Comemos várias tapas, não me lembro quais (se não as fotografar é o que acontece) e bebemos um excelente vinho espanhol “MURUVE”. Estes almoços e jantares são sempre demorados, carregados de risos e sorrisos, de memórias, de histórias, de disparates e sempre regados a excelentes vinhos e com óptima comida. São as nossas maratonas gastronómicas, como disse um dia a S. Bebi demais, como quase sempre, e nada melhor do que deambular por livrarias onde não conseguia ler nada!! Fomos a várias livrarias no centro de Lisboa para comprar um livro que não encontrei. No fim da tarde atravessamos a minha amada Lx para o meu regresso a casa.



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